Mulher é presa por divulgar fake news contra servidores da saúde em Ipanema
05/12/2025
(Foto: Reprodução) Carro viatura Polícia Civil de Minas Gerais PCMG
Polícia Civil/Divulgação
Uma mulher de 42 anos foi presa em flagrante na manhã desta sexta-feira (5), em Ipanema, no Leste de Minas, suspeita de divulgar notícias falsas e mensagens difamatórias contra servidores da área de saúde do município. Segundo a Polícia Civil, as publicações circulavam em grupos de aplicativos e redes sociais, incluindo o Facebook, e associavam profissionais do Pronto Atendimento Municipal a condutas de conotação sexual, o que as vítimas afirmaram ser inverídico.
De acordo com a PCMG, as investigações começaram após registro de boletins de ocorrência relatando a circulação de áudios, vídeos e montagens que causaram constrangimento pessoal e profissional, além de prejuízo à imagem do serviço público. Foi instaurado inquérito para apurar crime de difamação majorada, cometido por meio de redes sociais contra funcionários públicos em razão de suas funções.
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Perfil falso e prisão em flagrante
Na manhã desta sexta-feira, por volta das 9h, novas vítimas procuraram a delegacia informando que a suspeita continuava publicando mensagens ofensivas usando um perfil falso. Com base nas informações e no link do perfil, os policiais localizaram a mulher em sua residência. Celulares foram apreendidos e, durante verificação preliminar, foi confirmada a existência da conta utilizada para difundir as publicações.
Diante dos indícios e da reiteração das condutas, a mulher foi presa em flagrante e conduzida à Delegacia de Polícia Civil de Ipanema. Até o momento, não há indícios de vínculo entre ela e outras pessoas que haviam sido ouvidas anteriormente, indicando que agiu de forma isolada.
Investigações continuam
A Polícia Civil segue reunindo provas digitais, como áudios, prints e vídeos, para identificar todos os responsáveis pela propagação das mensagens falsas e delimitar os danos causados. A corporação reforça que produzir ou compartilhar informações falsas que atinjam a honra de pessoas ou instituições é crime e pode gerar responsabilização penal e cível.
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